Em um mundo onde a primeira impressão pode ser decisiva, a cor é um componente fundamental da identidade de uma marca; mais do que uma escolha estética, ela é uma comunicação não verbal poderosa. E para laboratórios e organizações de saúde, onde confiança e profissionalismo são essenciais, a cor se torna ainda mais significativa. Assim, com a recente revelação da Cor Pantone de 2024, 'Peach Fuzz', surge a questão: como essa tendência se alinha com as cores tradicionais do setor de saúde?
Mas antes de respondê-lo, vale contextualizar um pouco. Desde o anúncio da primeira "Cor do Ano" pela Pantone, em 2000, tornou-se evidente que as cores selecionadas não apenas refletiam tendências culturais e sociais, mas também podiam influenciar produtos e decisões de compra em vários setores. Uma pesquisa da Colorcom, por exemplo, sugere que as cores podem aumentar o reconhecimento da marca em até 80%, impactando diretamente na percepção e nas decisões dos consumidores. Dessa forma, não é surpresa que todo o universo da moda, da decoração, do design e da arquitetura, da indústria cosmética, e diversos outros segmentos do consumo, aguardem ansiosos todos os anos pela revelação da cor da temporada.
E se você duvida, cabe referenciar uma das cenas mais célebres do filme O Diabo Veste Prada (2006), em que a personagem Miranda Priestly, uma poderosa editora de moda vivida por Meryl Streep, educa sua nova assistente sobre a silenciosa imposição das cores em nossas vidas, numa impressionante preleção sobre a verdadeira razão pela qual ela usa naquele momento, sem sequer suspeitar, um suéter no tom azul cerúleo da Pantone.
Cena de O Diabo Veste Prada | 20th Century Studios Production
Tom eleito para este ano, a 'Peach Fuzz', segundo Leatrice Eiseman, Diretora Executiva da Pantone Color Institute, “é uma cor que reflete o desejo inato por proximidade e conexão. [...] Uma cor que ressoa com gentileza compassiva, e oferecendo um abraço, faz a conexão sem esforço entre o que é jovial com o que é atemporal”. Parece, portanto, uma ótima mensagem subjetiva a ser direcionada ao público do laboratório, tão sensível a um atendimento acolhedor, não é mesmo?
No entanto, para organizações da saúde, esse fenômeno pode funcionar de forma diversa. Afinal, sua missão central está ancorada na habilidade para inspirar credibilidade e segurança, e a escolha da cor deve ser feita com prudência, e mesmo um certo conservadorismo no campo criativo. Isso não significa, muito ao contrário, deixar de explorar como as cores afetam a percepção da marca e a tomada de decisões, mas sim enfatiza a relevância de uma identidade visual coesa, que transcenda as tendências da moda.
Tradicionalmente, o setor de saúde tem se inclinado para tons que evocam confiabilidade e calma, como azuis e verdes suaves. Os tons de azul tendem a evocar sentimentos de confiança e segurança, enquanto o verde é associado à natureza e à tranquilidade, ideal para ambientes de bem-estar e relaxamento. Já a cor vermelha, em laboratórios, está relacionada ao sangue, e também é amplamente utilizada. O tema é tão apaixonante que já o abordamos em nosso artigo A Paleta da Saúde: Como as Cores Impactam a Experiência em Laboratórios, que cabe revisitar para ampliar a compreensão do tema.
Para os gestores de laboratório, entender a psicologia das cores e como elas podem ser usadas para influenciar a percepção e comportamento do consumidor é especialmente importante. Afinal, sempre repetimos que a matéria prima do laboratório é a própria vida, o que explica porque uma ampla gama de emoções é mobilizada no íntimo do paciente a cada visita, muitas delas desafiadoras. Ansiedade, receio, sensação de fragilidade, preocupação com entes queridos, você sabe, fazem parte do cotidiano do atendimento, e cabe ao laboratório suavizar ao máximo essas incertezas, assegurando o bem-estar e a confiança de quem o visita em busca de respostas e soluções.
Por tudo isso, a escolha e aplicação do 'Peach Fuzz' precisaria ser vista com cautela. É essencial compreender que a identidade visual de uma marca vai além da adesão a tendências passageiras. Que ela deve ressoar com os valores e a missão da organização, criando uma conexão emocional duradoura com seu público. E que, além disso, é essencial que a cor escolhida funcione harmoniosamente com outros elementos de design, como tipografia e imagens, para comunicar uma mensagem clara e coerente.
No Aceleralab, compreendemos que adaptar as tendências de cores para laboratórios requer uma abordagem cuidadosa. E reconhecendo a importância e a complexidade que envolve a seleção da paleta de cores ideal, contemplamos essa escolha com especial atenção em nosso programa de assessoria especializado no segmento das análises clínicas.
Nosso objetivo é ajudar essas organizações a tomar as melhores decisões de marketing, considerando sua identidade única e objetivos de longo prazo. Muito além das cores, nossa assessoria ajuda a evitar armadilhas digitais, como estratégias de marketing que podem levar ao banimento ou apagamento de perfis online. Ajudamos a integrar as tendências de forma que reforcem, e não enfraqueçam, a identidade da marca.
E você, está pronto para explorar o potencial completo das cores na narrativa da sua marca?
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