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Afastando a equipe: erros que podem estar prejudicando o laboratório




Por mais profissionalismo que se empregue no dia a dia do laboratório, os relacionamentos interpessoais sempre são motivo de cuidado para o gestor. Quando se trata de pessoas, é preciso considerar que há sentimentos e subjetividades envolvidos, e o convívio diário, se por um lado fortalece vínculos e evidencia afinidades, por outro pode gerar uma falsa impressão de que a intimidade autoriza avanços excessivos nos limites da relação de trabalho.


Por isso, mesmo que a atmosfera entre a equipe seja a mais cordial do mundo, fique atento às boas práticas de convivência com os colaboradores, mantendo o equilíbrio exato entre afetividade e objetividade nas interações. Sobretudo, evite comportamentos que podem afastar e dividir a equipe, resultando, às vezes sem que você nem mesmo perceba, em dissolução do engajamento, bloqueio na comunicação, falta de identificação com a cultura empresarial e insatisfação.


Nem é preciso lembrar o quanto isso pode impactar todos os níveis da atividade, da qualidade do atendimento em todas as suas modalidades à cooperação necessária para o bom andamento de todas as rotinas, resultando inclusive numa rotatividade maior do pessoal, que o leva a despender mais tempo em busca, seleção e treinamento. Como você pode ver, são muitos os prejuízos das falhas no relacionamento. Por isso, conte com a gente para percebê-las e evitá-las. Acompanhe:



Mantenha abertos os canais de comunicação


Crie oportunidades para receber e passar feedback com os colaboradores. Isso pode acontecer com uma rotina mais ou menos fixa de reuniões coletivas e individuais, grupo de WhatsApp, confraternizações em datas especiais, etc. Ouça as críticas e sugestões, e garanta uma atmosfera segura para que isso aconteça, ouvindo atentamente e reagindo com acolhimento às iniciativas de expressar opiniões. Ao reprimir essas manifestações, você pode perder a oportunidade tanto de conhecer melhor os potenciais dos seus colaboradores, quanto de aproveitar as boas contribuições que eles possam trazer.



Evite demonstrar descontrole e instabilidade


Claro que todo mundo tem flutuações de emoções e preocupações, tanto na vida pessoal como referentes à gestão, que podem interferir na forma como irá se comportar com os colegas e colaboradores. Ninguém precisa sorrir o tempo inteiro. Mas alterações bruscas de humor, inexplicáveis para quem está no entorno, causam muita insegurança e estresse na equipe. É muito ruim não saber, a cada dia, com que temperamento se terá que lidar. Por isso evite contaminar demasiadamente a atmosfera com suas inquietações, e mantenha um padrão de tratamento para com os demais.



Respeite os limites entre relação profissional e informalidade


Um dos grandes problemas contemporâneos é que as pessoas estão tão à vontade nas redes sociais, que acabam se excedendo nos comentários, deixando escapar observações que no máximo poderiam ser feitas em seu círculo mais restrito de família ou amigos. O mesmo pode acontecer nas relações interpessoais no laboratório. Por mais amigável que seja o ambiente, lembre-se de que ainda é uma relação basicamente profissional. Evite externar opiniões sobre assuntos polêmicos como política e religião a menos que tenha certeza que todos estão na mesma sintonia. Também modere as brincadeiras, pois nunca se sabe quando poderá ferir susceptibilidades com elas, configurando bullying ou mesmo assédio. Não invente apelidos, não faça perguntas muito pessoais, modere as ironias. Nunca, jamais, seja condescendente com fofocas. Lembre-se de que é você, através do seu comportamento, que dá o tom da conversa.



Seja justo e igualitário, sem favoritismo


Novamente vale lembrar que é simplesmente humano sentir mais afeto e afinidade por algumas pessoas do que por outras. Não há problema nisso, desde que você se mantenha alerta para não praticar favoritismo entre os colaboradores. Isso significa, por exemplo, designar gratificações, promoções e reajustes de função de acordo com as habilidades e potencial concretos do colaborador, e não baseado em suas preferências pessoais. Durante reuniões coletivas, evite dar atenção apenas às pessoas por quem nutre mais simpatia. Esse é um comportamento que gera mágoas, competitividade e rusgas entre os colaboradores.



Evite o microgerenciamento


Aprenda a delegar com segurança e sabedoria, e controle a ansiedade que gera a necessidade de supervisionar cada passo do que está sendo feito pelo colaborador a quem delegou uma tarefa. Isso gera ansiedade e insegurança nele também, inibindo a criatividade e a iniciativa.



Não descuide da clareza na comunicação


Alguma coisa que parece muito óbvia para você pode não ser assim tão óbvia para o colaborador. Não esqueça que você chegou àquela conclusão depois de um percurso mental de que ele não participou, ou tem uma visão panorâmica do problema à qual ele não tem acesso. Por isso, lembre-se sempre de ser absolutamente claro, e não demonstrar impaciência diante de pedidos de explicações extras (dentro do limites do razoável, é claro).


Com esses cuidados, aumentam muito as chances de que você promova um espaço de confiança dentro do laboratório, no qual todos possam expressar ao máximo suas potencialidades. E isso vai se refletir na imagem do laboratório de forma inegável, pois ambientes tóxicos são facilmente percebidos pelos clientes, assim como seu oposto: um local onde impera a integração e a boa saúde dos relacionamentos. Compartilhe conosco suas experiências de relacionamento interno, e até a próxima!



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