top of page
logo.png
download.png
Ativo 1.png
Ativo 1.png
patrocinadores.png
whatsapp.png

Receba nossas atualizações por Whatsapp! Gratuito, relevante e aplicável.

Recepção lotada, pouco retorno: o que isso significa?

  • Foto do escritor: Alexandre Jordana
    Alexandre Jordana
  • há 3 minutos
  • 3 min de leitura

Você olha a recepção cheia, a equipe da coleta no limite e o laboratório funcionando a todo vapor. A princípio, isso parece um ótimo sinal. Mas quando vai conferir os números, o faturamento não acompanhou o movimento. E o lucro? Muitas vezes, pior ainda.

Esse é um cenário mais comum do que parece, e um dos mais perigosos. Porque dá a falsa sensação de que está tudo bem.


Mas se o volume de pacientes é alto e os resultados não aparecem, alguma coisa está errada na estratégia.


Neste artigo, vamos analisar o que pode estar acontecendo por trás dessa conta que não fecha, e como reverter essa realidade.


1. Volume alto não significa faturamento alto


Ter a recepção cheia pode ser bom. Mas depende de quem está ocupando aquelas cadeiras.

Se o laboratório atrai apenas pacientes de baixo ticket, seja por convênios pouco rentáveis, seja por descontos excessivos, SUS ou ações mal planejadas, o volume se converte em trabalho, mas sem a mesma expressividade em números.


Mais pacientes, mais custos. Nem sempre mais lucro.


Nesse caso, talvez o problema não esteja no volume, mas na qualidade da receita.

O que fazer: analise o ticket médio por tipo de convênio, tipo de exame e canal de entrada. Talvez esteja na hora de mudar o foco das ações para atrair um público mais lucrativo.


2. Tabela defasada = lucro evaporando


Muitos gestores têm medo de ajustar preços. Pensam que qualquer mudança afasta os pacientes. E, por isso, mantêm exames importantes com preços que não cobrem nem o custo real da operação.


É como correr em uma esteira, gasta energia, mas não sai do lugar.


O que fazer: revise periodicamente a precificação, identifique os exames com maior peso na rotina e avalie o impacto de um reajuste. Pequenos ajustes bem justificados podem salvar sua margem sem afetar o volume de atendimento.


3. Custo alto, margem apertada, competitividade em risco


Muitos laboratórios têm dificuldade de rever processos, renegociar contratos ou fazer uma análise mais profunda de onde está o dinheiro que entra.

Com o aumento constante dos insumos e da mão de obra, não revisar custos é correr risco de operar no vermelho, mesmo com boa movimentação.


O que fazer: comece pelas pequenas despesas que somam. Reavalie os contratos, pense em ferramentas que melhorem o fluxo, otimize o tempo da equipe. Mais produtividade com menos custo é um caminho sustentável.


4. Quem paga mais, não gosta de esperar


Esse é um ponto importante. Pacientes que geram maior receita esperam mais conveniência, agilidade e atenção.


Se o laboratório está com a recepção lotada, com tempo de espera elevado e atendimento padronizado para todos, talvez esteja afastando justamente quem mais poderia contribuir com o crescimento.


O que fazer: pense em soluções como:

  • Atendimento expresso para exames particulares

  • Coleta domiciliar com diferenciais para esse público

  • Agendamento com hora marcada

  • Espaços separados ou fluxos preferenciais


Essas mudanças podem aumentar o ticket médio e fidelizar quem valoriza mais do que o menor preço: o bom atendimento.


Nem sempre crescer significa atender mais


Às vezes, crescer é atender melhor. É ganhar em margem, não só em volume. É parar de correr atrás de fila e começar a construir valor.


Recepção cheia pode ser sinal de boa captação, mas também pode ser uma armadilha de vaidade operacional.


O que importa, no fim das contas, é a sustentabilidade do negócio.


Quer discutir mais sobre isso e entender o que pode estar travando o crescimento do seu laboratório?


 “Por que seu laboratório não cresce?” 🗓 Dia 02/07, às 19h30, no Instagram do Aceleralab. Comente VIP no nosso perfil e entre no grupo com conteúdos exclusivos.

Comments


bottom of page