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O Papel das Análises Clínicas em Tempos de Pandemia



Em determinados momentos, temos a sensação de que o protagonismo das análises clínicas é escanteado e, até certo ponto, prejudicado por alguns cenários políticos e econômicos. No entanto, a grande questão, que aliás muitos gestores, entidades governamentais e midiáticas acabam se esquecendo, é que as análises clínicas são de vital importância para o diagnóstico e monitoramento de doenças que ameaçam a humanidade, como é o caso da SARS-CoV-2, ou COVID-19.



Na atual circunstância, o laboratório de análises clínicas é um parceiro crucial na batalha contra o coronavírus. Por isso, para provocar uma reflexão sobre o assunto, levantamos alguns pontos que provam a necessidade de se valorizar ainda mais os laboratórios e a importância de sua inclusão nos debates que tangem à saúde pública local e mundial.


Laboratório de análises clínicas: um modelo privado a ser seguido


Quando informações sobre a COVID-19 chegaram ao Brasil, e a ficha dos governantes a respeito dos perigos eminentes do vírus começou a cair, providências sobre o isolamento a nível nacional foram tomadas para garantir que o sistema de saúde público não entrasse em colapso. Com isso, apenas empresas que fornecessem serviços essenciais deveriam permanecer funcionando. Ainda assim, por meio de relatos dos nossos leitores, constatamos dois pontos preocupantes:



1) Em diversos locais do Brasil, clínicas e consultórios médicos privados, serviços considerados essenciais, fecharam suas portas, deixando os pacientes à mercê de outros problemas de saúde.



2) Vários decretos, de estados e cidades diferentes, elencaram os serviços que deveriam se manter funcionando, mas não explicitaram a inclusão do laboratório, embora também se tratasse de um serviço essencial. Isso fez com que alguns laboratórios recebessem a visita desagradável da Vigilância Sanitária (que certamente sabe da importância do laboratório) solicitando o seu fechamento.



Mesmo diante do cenário exposto acima, muitos (se não a maioria dos laboratórios) seguiram funcionando. Além disso, assim como outras empresas consideradas essenciais (supermercados, farmácias, entre outros), os laboratórios tomaram as devidas providências para garantir a segurança dos pacientes, ou seja, implementaram medidas de biossegurança e distanciamento, além de serviços mais ágeis que atendessem às demandas clínicas da região, como a coleta domiciliar e o drive thru de coleta. Diante disso, não seria este um exemplo a ser seguido por entidades privadas de saúde de todo o país?



A despeito da queda abrupta do movimento e do risco eminente de se expor ao novo coronavírus – isso sem falar do horário, da equipe e dos orçamentos reduzidos, e até mesmo da falta de EPIs e testes –, os laboratórios de análises clínicas de todo o Brasil, inclusive de cidades distantes dos polos econômicos, encontraram soluções para não deixarem os pacientes na mão. Aliás, a maioria tomou as devidas medidas prezando sempre, e em primeiro lugar, pela qualidade técnica que é inerente e obrigatória ao setor das análises clínicas.


O teste laboratorial que identifica o patógeno do coronavírus é peça-chave para o controle da pandemia


A escassez de reagentes e o avanço do coronavírus tornam os testes laboratoriais para detecção do vírus um dos itens mais procurados para combater a doença, dividindo espaço com outros elementos imprescindíveis, como EPIs e respiradores.



É por meio dos exames laboratoriais que podemos confirmar o número de pacientes com infecção aguda ou imunizados e, entre outros aspectos de extrema relevância, identificar quais funções do organismo estão sendo afetadas pelo vírus. Sem o teste laboratorial, não seríamos capazes de acompanhar a situação da pandemia em tempo real pelo mundo, e muito menos de definir ações preventivas ou mensurar o resultado de decisões estratégicas.

Em poucas palavras, sem as análises clínicas, não seríamos capazes de identificar, controlar e nem avaliar tratamentos para qualquer tipo de patógeno que ameace a humanidade.


O laboratório de análises clínicas como sinônimo de informação e confiança


Aproveitando-se do medo, da desconfiança, da desinformação e das brechas jurídicas e econômicas que surgem em tempos de pandemia, diversos segmentos estão tentando ingressar no ramo das análises clínicas sob o pretexto de que, assim, a população terá acesso a um número maior de exames e por valores mais acessíveis. Essa prática, porém, é um equívoco que pode custar muitas vidas.



Em meio à incerteza causada pelo coronavírus, quando tudo é muito novo até mesmo para as comunidades científicas, o laboratório de análises clínicas é a melhor fonte de informação e testes confiáveis. Além de ser uma das atividades mais regulamentadas no país, o serviço das análises clínicas desempenhado pelos laboratórios é aperfeiçoado há mais de 100 anos, e isso só no Brasil. Há mais de 3 gerações, a sociedade vem confiando e realizando seus exames apenas em laboratórios, e assim deve ser pelas próximas gerações.



Em uma pandemia, ou durante uma outra situação de risco, em quem você confiaria a sua vida e a de quem você ama? Em uma empresa que há anos se especializa, aprimora seus métodos de análises e conhece a realidade regional mais do que ninguém, ou em uma empresa recente que promete fazer o mesmo em “menos tempo” e por “um custo menor”? Não existe uma fórmula mágica ou solução capaz de superar a confiança que todos temos no laboratório.


As análises clínicas e a capilarização do acesso à saúde


O vírus da COVID-19 nem chegou a todas as cidades, mas a maioria dos laboratórios já está disponibilizando os testes de anticorpos de IgG e IgM, bem como o PCR. Isso porque, além de trazerem segurança para a população, os laboratórios de análises clínicas de todo o Brasil, das regiões mais pobres às mais abastadas, são uma garantia de que as inovações diagnósticas estejam disponíveis para todos.



Essa capilarização dos laboratórios privados complementa o trabalho já realizado pelos Lacens – que muitas vezes acabam sobrecarregados e com alcance geográfico limitado –, pois permite que os políticos e as entidades de saúde governamentais das cidades menores tomem decisões com mais segurança e na mesma velocidade que as cidades da capital, minimizando o impacto da pandemia nos sistemas de saúde público locais e garantindo a segurança e o acesso à saúde para a população.



As análises clínicas são fundamentais para a preservação do sistema de saúde de qualquer país. Por isso, aqueles que possuem os laboratórios como aliados têm mais chances de tomar decisões rápidas e assertivas para a segurança da população. Afinal, só quem apresenta atributos como agilidade, inovação, expertise e capacidade de adaptação pode vencer uma luta de grandes proporções, como a que estamos enfrentando com esta pandemia cheia de aprendizados.

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