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Como a COVID-19 Ainda Pode Afetar a Gestão do Laboratório?




Nas últimas semanas, temos desenvolvido uma série de conteúdos para auxiliar os laboratórios a lidarem com as adversidades que a COVID-19 vem impondo à rotina do gestor. Porém, ainda não abordamos o que pode mudar para o laboratório em um futuro próximo, isso no que se refere à imprevisibilidade do mercado e da cadeia de consumo, bem como do funcionamento do laboratório. Por isso, preparamos algumas reflexões sobre possíveis mudanças de cenário na área. Mas, antes de irmos ao assunto desta pauta, trouxemos algumas dicas que já citamos aqui em pautas anteriores e que são necessárias para lidar com o momento atual.


Esteja pronto para a mudança


Os efeitos da pandemia no mercado, na economia e no comportamento de consumo ainda irão reverberar por muitos anos. Portanto, os gestores devem estar atentos e prontos para adaptar os seus processos conforme a necessidade. Ainda que a situação seja estável, a imprevisibilidade de um novo pico de contágio é grande, afinal, mesmo com a chegada da tão esperada vacina, não sabemos quanto tempo levará para imunizar toda a população.


Faça a sua reserva financeira


Mesmo que seu faturamento esteja melhor do que nos anos anteriores, faça uma reserva financeira para o seu laboratório. Além disso, evite usar dinheiro desnecessariamente, e tampouco misture as contas pessoais com as da sua empresa, pois essa quantia poderá salvar o seu negócio em alguma imprevisibilidade financeira.


Cuide do seu psicológico


Os efeitos da pandemia vão além dos econômicos e materiais: a saúde mental, que já era um assunto em evidência, ganhou ainda mais espaço para discussão por causa dos transtornos psicológicos, proporcionados pelo isolamento e pela instabilidade financeira, que vêm impulsionando sentimentos como depressão e ansiedade. Diante disso, para cuidar da sua saúde mental, procure reservar um tempo para você, descansar e fazer outras atividades que não estão relacionadas à gestão do laboratório, como ler um livro, assistir a seriados, meditar e praticar exercícios físicos. Um gestor com a saúde mental abalada não será capaz de administrar plenamente o seu negócio.


Agora, vamos às reflexões!


O que pode mudar nos próximos meses para o laboratório?


1) Alta demanda por atendimentos


Sabemos que, pela falta de profissionais da saúde ou por medo da contaminação, as pessoas estão adiando ainda mais suas consultas de rotina e, em alguns casos, deixando de fazer o acompanhamento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, ocasionando assim a baixa nos atendimentos do laboratório. No entanto, além dessa demanda suprimida, o estresse e a falta de cuidado e orientações relacionados à saúde podem provocar o surgimento de doenças oportunistas que não eram esperadas.


Tal cenário pode gerar uma demanda maior de atendimentos nos próximos meses, com a reabertura gradual dos comércios trazendo um incremento de receita, mas, ao mesmo tempo, inúmeros desafios, como é o caso da limitação de atendimentos por hora. Nesse sentido, o laboratório precisará administrar altos picos de demanda com espaço e atendimento limitados. Por isso, é importante elaborar um plano de ação para diferentes cenários, que englobem situações como o aumento e a baixa de demanda, que ainda pode ocorrer em decorrência do entra e sai do lockdown.


2) Encarecimento ou falta de reagentes


A alta do dólar e o atraso na entrega de serviços de transportes, associados à redução dos movimentos econômicos de importação e exportação de insumos laboratoriais, podem levar à falta de reagentes, e não apenas para COVID-19, mas também para outros exames laboratoriais. Em um cenário que prevê o aumento de demanda, isso pode significar a falta de exames e a perda de clientes. Já em um cenário com baixa no movimento, existe a possibilidade de o gestor estocar reagentes que não serão usados.


Prevendo tais cenários, o gestor deve estar atento à demanda de exames regionais, bem como acompanhar a variação de preço e prazo de entrega dos insumos laboratoriais. Para isso, é importante identificar uma margem de segurança de estocagem de testes que garanta o funcionamento do fluxo mínimo de exames para o laboratório, sem ocasionar um número excessivo de exames que não serão utilizados.


3) Atraso do pagamento de convênios e pacientes


Para os convênios, a situação não está tranquila: o desemprego e a recessão econômica ocasionaram uma forte evasão no número de pessoas atendidas. Com isso, o atraso nos pagamentos por parte das operadoras de saúde está se tornando constante, e a análise para pagamento está mais criteriosa, gerando um número maior de glosas, o que poderá levar a um desfalque no fluxo de caixa.


Além disso, existe uma forte possibilidade de incremento no número de pacientes particulares, mas que possuem pouca reserva financeira para pagar pelos exames. Sendo assim, na hora de passar o orçamento, tenha cuidado para não oferecer descontos que o laboratório não consiga sustentar, e prefira oferecer alternativas de pagamento, como o parcelamento no cartão.


Outro ponto para ater-se, ainda no que tange à falta de previsibilidade do movimento financeiro do laboratório, diz respeito aos gestores que contam com o aumento de atendimentos decorrentes da sazonalidade proporcionado pelas férias, por exemplo, pois muita gente já tirou essa licença durante o período de isolamento.


4) Funcionários contaminados e mão de obra escassa


Outro fator importante para atentar-se é a falta de mão de obra qualificada em decorrência de duas situações: a) o afastamento de funcionários contaminados pela COVID-19; e b) a falta de profissionais para as vagas em aberto causada pelo receio de uma possível contaminação. Por isso, o gestor que tem um plano de contingência poderá lidar mais rapidamente com a ausência de colaboradores, de modo a impactar menos a rotina do laboratório.


5) Fortalecimento (ou perda) de parcerias de negócios


Com a interferência da pandemia no fluxo financeiro de muitas empresas, pode ser que os empreendedores busquem preços mais acessíveis e benefícios mais tangíveis nas parcerias com os laboratórios de análises clínicas. Sendo assim, é interessante que o gestor se antecipe a esse movimento, já oferecendo condições acessíveis, flexibilizações no pagamento e benefícios que comuniquem com esse tipo de cliente, de modo a evitar que ele procure ou, ainda, que seja abordado pelo concorrente do laboratório.

Os pontos levantados acima são alguns dos cenários que enxergamos para os próximos meses, mas é bem provável que muitos outros se concretizem, obrigando os laboratórios a se adequarem a tal realidade. Você prevê alguma outra mudança proveniente da pandemia e de seus efeitos?

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