A evolução acelerada da medicina preventiva vem aumentando a expectativa de vida da população em todo o planeta. Segundo o IBGE, existem mais de 28 milhões de brasileiros que se encontram na terceira idade, cerca de 13% da população, e a OMS afirma que até 2050 a proporção da população mundial idosa vai chegar a 22%. Por isso, na pauta de hoje trazemos algumas dicas de como atrair o público idoso para o laboratório.
A Mudança de Perfil do Idoso
Os hábitos de consumo do público da terceira idade estão mudando, porque ele chegou à terceira idade com muito mais saúde do que gerações passadas. Eles são mais ativos, e mais autônomos nas suas decisões, e assim, mais exigentes com o atendimento recebido.
É parte fundamental do entendimento do perfil da terceira idade entender que esse público está cada vez mais diversificado, e, assim, deve ser tratado na sua individualidade. Com isso, uma estratégia única para todos os idosos pode se tornar ineficaz, por falta de identificação de parte desta população.
Dicas para Atrair Pacientes para o Laboratório
1. Invista nas Redes Sociais
Segundo o IBGE, um quarto dos brasileiros com mais de 60 anos já está conectado e ativo no ambiente online. Algumas redes sociais, como o facebook, estão mais propensas a ter um público idoso ativo, que consome conteúdos ativamente, e que se relaciona com as marcas de uma forma genuína.
Nas redes sociais, é importante ter uma comunicação simples e direta, com a fonte maior, fotos intuitivas e um layout mais clean, para facilitar a compreensão da sua mensagem para esse público.
2. Comunique também com Tutores e Geriatrias
Nem todos os idosos envelhecem tão bem de saúde. Por isso, investir em uma comunicação para os possíveis tutores do idoso também é uma boa estratégia para a atração deste público. Neste caso, o investimento em elencar os diferenciais do atendimento pode ser uma boa estratégia, reforçando pontos importantes para o público, como a acessibilidade e o atendimento domiciliar.
3. Uso de Mídias tradicionais
Mesmo muitos idosos tendo facilidade com a tecnologia, os canais tradicionais de comunicação não devem ser descartados. Muitos idosos ainda usam o rádio, televisão e jornal para buscarem fontes seguras de informação, como se fosse uma curadoria do que é verdade em um mundo tomado por notícias falsas e golpes cada vez mais criativos.
Para muitas pessoas, essas mídias ainda podem influenciar o comportamento de compra, e, mais do que isso, reforçar o papel do seu laboratório na mente destes consumidores que precisam de acompanhamentos regulares para manter a saúde em dia e envelhecer com mais qualidade.
4. Comunicação no laboratório
Quando o público referido nesta pauta entra no laboratório, é importante se atentar para a forma de atendimento. Na pauta “Dicas de atendimento para a terceira idade” comentamos sobre os desafios enfrentados pelos idosos ao necessitarem de um laboratório de análises clínicas. Além da acessibilidade citada anteriormente, a comunicação visual deve ser clara e objetiva, facilitando a compreensão da dinâmica do atendimento.
Por fim, é preciso tomar cuidado para não infantilizar a comunicação de pessoas mais vulneráveis. “Uma agulhinha que vai fazer uma picadinha no bracinho” pode soar infantil, e causar um desconforto no paciente que está sendo atendido. Apesar da idade e da necessidade de cuidados especiais, o idoso já viveu muitas coisas, e merece ser tratado com respeito e cordialidade.
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