Mitos sobre as Cidades do Interior

Há 3 anos, o Portal Aceleralab foi fundado com o objetivo de proporcionar aos laboratórios de todo Brasil uma forma de se manterem atualizados, além de oferecer ferramentas de Marketing, que até então eram utilizadas apenas nos grandes centros. Ao longo desses anos de intenso trabalho, percebemos que alguns gestores de cidades pequenas fazem afirmações que não são totalmente fundamentadas. Por essa razão, nesta pauta, trazemos alguns mitos sobre os laboratórios localizados em regiões com menos de 100 mil habitantes.

1. Todos se conhecem em uma cidade pequena

É compreensível que muitos tenham essa percepção, principalmente se moram na mesma cidade por mais de uma década. No entanto, novas empresas são criadas todos os dias, e isso traz, muitas vezes, famílias de outras regiões. Dependendo do segmento em que as novas empresas estão inseridas, é possível que o laboratório não perceba uma movimentação diferente na cidade, deixando assim de enxergar uma oportunidade nos novos trabalhadores.

Diante disso, sempre tire um tempo para pesquisar quais são as novas empresas em sua região, e como elas são atendidas, tanto no que se refere aos exames de rotina, quanto aos convênios maiores.

2. Não há espaço para a diferenciação

Alguns gestores salientam que, em cidades do interior, existe uma dificuldade de se diferenciar da concorrência, pois o único aspecto relevante é o preço. Mas essa percepção é uma verdade apenas quando o próprio laboratório não consegue transmitir para o cliente os seus diferenciais de forma clara e perceptível.

Quando o assunto é a diferenciação, vale lembrar que: um “espaço mulher” só será útil para mulheres, assim como um “espaço kids” é um diferencial apenas para quem tem filhos em idade escolar. Sendo assim, antes de implantar qualquer mudança no laboratório, é preciso realizar uma análise para identificar se o público que se deseja atender é realmente expressivo.

3. Não é preciso ter um Marketing estruturado nas pequenas cidades

O laboratório pode ter uma boa localização para os clientes, possuir qualidade certificada e servir um belo desjejum, porém, se não divulgar os seus serviços de forma correta, ainda correrá o risco de perder pacientes para um laboratório com estrutura inferior, mas com presença nas mídias – sociais e/ou tradicionais.

Para não cair nesse mito, procure estruturar um plano de Marketing com uma agência que tenha experiência no segmento da saúde, para que seus materiais transpareçam a seriedade do laboratório.

4. Não vale a pena investir em inovação

A evolução da tecnologia não pode ser ignorada. Nas últimas duas décadas, os avanços em cultura e tecnologia superaram, em até três vezes, as décadas anteriores. Por isso, é preciso estar sempre atento às novidades do setor laboratorial e às novas formas de relacionamento com pacientes, mesmo que lhe pareçam distantes em um primeiro momento. A viabilização da aplicação das novas tecnologias dentro do seu laboratório pode estar mais próxima do que você imagina!

5. Os pacientes não estão conectados

Quando o laboratório é frequentado por um público mais humilde, alguns gestores acreditam que não precisam oferecer resultados de exame on-line, possuir um site e/ou estar presente nas redes sociais. Mas, nesse caso, está sendo ignorado o fato de que a geração de habitantes, nascida depois de 2000, já desconhece os limites entre o que está dentro e o que está fora da internet. A geração em questão possui em torno de 20 anos, e assumirá o papel de cuidar dos familiares daqui para frente.

Com isso, é importante entender a forma com que essa geração se relaciona com as empresas e como é a sua rotina. Isso não significa que o laboratório deve deixar de lado a população desconectada: invista em uma estratégia mista para que essa transformação de público seja feita de forma responsável e gradual, atendendo assim a todos os perfis de pacientes.

6. Laboratórios de cidades pequenas serão substituídos por laboratórios de apoio

Os laboratórios localizados em cidades que possuem acesso rodoviário e que estão longe dos grandes centros têm um papel fundamental em sua comunidade: eles são polos de saúde na região, e, dessa forma, ajudam no controle de epidemias e no diagnóstico médico.

Em muitos casos, para se instalar em uma cidade menor, um laboratório maior teria um custo logístico e de operação muito alto, o que inviabilizaria a estruturação de um posto de coleta. Sendo assim, ponto para os laboratórios menores!

Se você conhece algum outro mito da área laboratorial referente a pequenas cidades, compartilhe conosco deixando seu comentário!

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